Mito 1: Uma caloria é uma caloria
É um mito comum
de que tudo o que importa para a perda de peso são as calorias. Naturalmente,
as calorias importam. Mas os tipos de alimentos que comemos também são
relevantes para as dietas.
Aqui estão três exemplos de como “uma caloria não é uma caloria”:
-Frutose x glicose: frutose é o açúcar mais suscetível a
estimular a fome, provocar o aumento da obesidade abdominal e resistência à
insulina, em comparação com a mesma quantidade de calorias de glicose;
-Proteína x gordura: Comer proteína pode aumentar a taxa metabólica e reduzir a fome em comparação com gordura e carboidratos;
-Proteína x gordura: Comer proteína pode aumentar a taxa metabólica e reduzir a fome em comparação com gordura e carboidratos;
-Ácidos graxos de cadeia média x
ácidos graxos de cadeia longa: ácidos graxos que são de cadeia
média (por exemplo, a partir de óleo de coco), aumentam o metabolismo e ajudam
a reduzir a fome em comparação com os ácidos graxos de cadeia mais longa.
Diferentes
alimentos afetam nossos corpos, fome e hormônios de diferentes maneiras.
Mito 2: Comer muita
proteína é ruim para você
Algumas pessoas
pensam que uma dieta rica em proteínas irá prejudicar os seus rins e causar
osteoporose. É verdade que a ingestão de proteína pode fazer você excretar mais
cálcio em curto prazo, no entanto, estudos de longo prazo mostram que a
ingestão de proteína está associada com a melhoria da saúde dos ossos e um
menor risco de fraturas, e não o contrário.
Os dois fatores
de risco mais importantes para a insuficiência renal são diabetes e pressão
arterial elevada. Comer proteína adequada ajuda a ambos, o que deve reduzir o
risco de doença renal na vida adulta. A menos que você tenha algum problema de
saúde que o impeça de ingerir proteínas, não há nenhuma razão para ter medo de
incluí-las em sua dieta.
Mito 3: A dieta mais saudável é uma
dieta de baixa gordura equilibrada
Nos EUA, as
diretrizes para dieta de baixo teor de gordura saíram em 1977, quase exatamente
ao mesmo tempo em que a epidemia de obesidade começou. Esta dieta nunca tinha
sido realmente comprovada, portanto tinha base apenas em observações, até que o
Instituto Nacional de Saúde decidiu testá-la. Dezenas de milhares de mulheres
foram colocadas em dietas com baixo teor de gordura, ou continuaram a comer a
dieta ocidental padrão como antes.
O estudo durou
7 anos meio, e as conclusões foram muito claras:
-A dieta não
impediu o ganho de peso. O grupo de baixo teor de gordura pesava apenas 0,4 kg
a menos do que o grupo controle;
-A dieta também não
impediu doença cardíaca. Não houve diferença entre os grupos.
Mito 4: Todos devem cortar o sódio
O sódio é um
eletrólito essencial para o corpo. Por um longo tempo, pensou-se que ele seria
responsável por elevar a pressão arterial e, portanto, aumentar o risco de
doenças. É verdade que ele pode elevar ligeiramente a pressão arterial a curto
prazo, no entanto, estudos não comprovam que a redução de sódio ajuda a
prevenir ataques cardíacos, por exemplo.
Ensaios
clínicos sobre a restrição de sódio mostram que não há nenhum efeito sobre a
doença cardiovascular ou morte. Eles também mostram que a restrição de sódio
pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol. A menos que você tenha
pressão arterial elevada, não há razão para evitar adicionar sal aos seus
alimentos para torná-los mais saborosos, mas com moderação.
Mito 5: As gorduras
saturadas elevam o colesterol ruim e provocam doença cardíaca
O mito de que a
gordura saturada aumenta o colesterol e provoca doenças cardiovasculares ainda
está vivo hoje. As ideias são baseadas em estudos observacionais falhos
realizados nos anos 60 e 70. Desde então, muitos estudos têm reexaminado essa
relação e descobriu-se que:
-Não há
literalmente nenhuma associação entre o consumo de gordura saturada e doença
cardiovascular;
-Gordura saturada aumenta o HDL (o colesterol bom);
-Não há razão para evitar os alimentos naturais que são ricos em gorduras saturadas. Por exemplo, carne, óleo de coco e manteiga são alimentos perfeitamente saudáveis.
-Gordura saturada aumenta o HDL (o colesterol bom);
-Não há razão para evitar os alimentos naturais que são ricos em gorduras saturadas. Por exemplo, carne, óleo de coco e manteiga são alimentos perfeitamente saudáveis.
Mito 6: Café é ruim
para você
O café tem
obtido uma má reputação no passado. É verdade que a cafeína, o composto ativo
estimulante no café, pode aumentar ligeiramente a pressão arterial, a curto
prazo. Apesar destes efeitos adversos leves, estudos de observação a longo
prazo, na verdade, mostram que o café diminui o risco de muitas doenças. Café
pode:
-Melhorar o funcionamento do
cérebro;
-Ajudá-lo a queimar mais gordura;
-Reduzir o seu risco de diabetes (alguns estudos indicam que em até 67%);
-Reduzir o seu risco de doenças como Alzheimer e Parkinson;
-Proteger o fígado contra cirrose e câncer.
-Ajudá-lo a queimar mais gordura;
-Reduzir o seu risco de diabetes (alguns estudos indicam que em até 67%);
-Reduzir o seu risco de doenças como Alzheimer e Parkinson;
-Proteger o fígado contra cirrose e câncer.
Mito 7: Ovos são ricos
em colesterol e podem causar doença cardíaca
Ovos foram
injustamente demonizados por conterem grandes quantidades de colesterol, porém, ovos estão entre os alimentos mais nutritivos e saudáveis que você
pode comer, carregados de vitaminas, minerais e antioxidantes.
Estudos mostram
que o consumo de ovos realmente melhora o perfil lipídico do sangue, porque
elevam o HDL (bom colesterol). No entanto, nenhuma pesquisa mostra associação entre
o consumo de ovos e o risco de doença cardíaca.
Mito 8: Dietas de baixo
carboidrato são ineficazes ou perigosas
Dietas de baixo
carboidrato têm sido consideradas perigosas devido à sua alta quantidade de
gordura saturada. Por esta razão, imaginou-se que aumentariam o risco de
doenças do coração e outras doenças crônicas.
No entanto,
desde o ano de 2002, mais de 20 ensaios clínicos foram realizados comparando
dietas de baixo carboidrato com dieta de baixo teor de gordura.
Em quase todos esses
estudos, as dietas de baixo carboidrato:
-Apresentaram significativamente
mais perda de peso do que dietas com baixo teor de gordura;
-Diminuíram os níveis de triglicerídeos, um importante fator de risco para doença cardíaca;
-Elevaram o HDL (o bom colesterol) ;
-Melhoraram o açúcar no sangue e os níveis de insulina, especialmente em diabéticos.
-Diminuíram os níveis de triglicerídeos, um importante fator de risco para doença cardíaca;
-Elevaram o HDL (o bom colesterol) ;
-Melhoraram o açúcar no sangue e os níveis de insulina, especialmente em diabéticos.
Dietas baixas
em carboidratos também são mais fáceis de seguir e têm um perfil de segurança
excelente. Não há nenhuma evidência de quaisquer efeitos adversos. Elas são
certamente uma escolha muito melhor do que as dietas de baixo teor de gordura e
dietas de restrição de calorias.[Popsci]
Nenhum comentário:
Postar um comentário